VII FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE PLECTRO
UMA INICIATIVA QUE PROMETE ‘ENCOSTAR TODA A GENTE ÀS CORDAS’
O VII Festival Internacional de Música de Plectro “Gondomar é D’Ouro” está a decorrer em Gondomar desde o dia 5 de outubro e contempla espetáculos até 11 de dezembro. O intróito musical que conferiu o necessário enquadramento musical e deu a tónica para a génese da iniciativa teve como protagonistas a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, à qual se juntaram as vozes das conhecidas sopranos Regina Freire e Marina Pacheco. A OPGBAC – Associação Cultural de Plectro, com sede em Rio Tinto, é a entidade promotora e organizadora do festival e conta para o efeito com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar, uma parceria que visa levar a empreitada melódica a bom porto.
Antes de avançarmos para a programação que animará ainda os dois fins de semana (19 e 20 de novembro e 10 e 11 de dezembro) até ao final, importa desde já salientar uma curiosidade alusiva ao evento e à sua denominação. O termo ‘Plectro’ consagra o significado de algo como uma lâmina de marfim, de plástico, de osso ou de tartaruga, através dos quais se produzem vibrações nas cordas de certos instrumentos musicais, que pela via popular é para alguns casos comumente designada por palheta.
Feitas as explicações, ‘até porque quem tem unhas toca guitarra (e demais instrumentos de corda)’, como diz o velho adágio, os conteúdos programáticos ganham destaque com a Orquestra Ciudad de La Mancha (Orquesta Ciudad de La Mancha/Orquestra de Plectro Y Guitarras), um dos agrupamentos mais credenciados neste segmento musical em toda a Espanha, cuja apresentação decorrerá no Auditório Musical de Gondomar no próximo dia 19 de novembro, sábado, às 18h00, o coletivo será dirigido pelo líder artístico daquela estrutura Fernando Bustamante (https://www.orquestaciudaddelamancha.es/).
A 20 de novembro, domingo, será a vez de Noa Noa Ensemble, um projeto fruto do gérmen criativo da associação Arte das Musas (que para além da música se dedica a uma multiplicidade de linguagens artísticas (https://www.artedasmusas.com) que a partir de Idanha-a-Nova se expande através de concertos de música antiga. É um tópico convidativo com a chancela de Filipe Faria & Tiago Matias e que poderá ser visto através de uma récita marcada para as 17h00, na Igreja Matriz de Rio Tinto.
Já em dezembro, mês que convoca ao espírito natalício e que, por conseguinte, torna a ambiência musical ainda mais imperativa, será a vez da formação do Duo Abad-Sanz se apresentar no singular espaço Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende (https://www.jordi-sanz.com). O concerto decorrerá no dia 10, sábado, pelas 21h30.
No dia seguinte, 11 de dezembro, domingo, pelas 18h00, terá lugar na Casa Branca de Gramido a apresentação do formação italiana Quinteto Giuseppe Anedda. Uma sugestão a preceito, com virtudes de musicoterapia para curar a tradicional depressão pré-segunda-feira através de um tónico harmonioso que vai, positivamente, ‘encostar toda a gente às cordas’. Para saber mais sobre o músico e os seus projectos, é só clicar em http://www.quintettoanedda.com.
Todos os concertos são de acesso gratuito.
Para saber mais sobre o a associação, bem como sobre o festival, é só aceder a https://www.acplectro.com e https://www.acplectro.com/festival/fimp-2022/