Avançar para o conteúdo

Concerto João Diogo Leitão | IX Festival Internacional de Música de Plectro.

Viola Braguesa e Guitarra Clássica | João Diogo Leitão

25 outubro 21:30 | Casa Branca de Gramido, Gondomar.

João Diogo Leitão tem um percurso musical intimamente ligado à guitarra clássica, enquanto intérprete. Assumindo-se desde cedo como um dos talentos da sua geração. Tendo sido premiado e distinguido em vários concursos, destacando-se, especialmente, o 1º lugar no “Prémio Jovens Músicos” (Antena 2).

A descoberta da viola braguesa – um dos muitos cordofones tradicionais portugueses -, o fascínio pelas suas características tímbricas e o potencial inexplorado deste instrumento desencadearam uma metamorfose. Provocaram uma urgência poética que o levou a investigar e compor música para esta viola, que surge do natural encontro entre os mundos da música erudita e música tradicional portuguesa. Inovando na abordagem técnica e estética, criando um repertório próprio para este cordofone. O álbum de estreia ‘Por onde fica a Primavera’ foi criado e registado em Serpa, no Musibéria, e editado pela ‘Respirar de ouvido’ em 2020.

Programa Do Concerto

João Diogo Leitão | ‘toda a terra é caminho, todo o chão é pasto – prece’  (viola braguesa) 

José Afonso, arr. João Diogo Leitão | ‘a morte saiu à rua’  (viola braguesa) 

João Diogo Leitão | ‘por onde fica a primavera: quatro atos’  (viola braguesa) 

João Diogo Leitão | suite ‘matéria prima’ (guitarra clássica) 

  • ‘as coisas’ 
  • ‘o homem não é uma coisa’ 
  • ‘no meio do caminho tinha uma pedra’ 
  • ‘djá i djú’ 

João Diogo Leitão | ‘ninguém ensina o rio’  (guitarra clássica)

Biografias

João Diogo Leitão tem um percurso musical intimamente ligado à guitarra clássica, enquanto intérprete. Tendo feito a sua formação superior na Universidade de Évora e, posteriormente, no Conservatório Real de Haia nas classes dos professores Dejan Ivanovic e Zoran Dukic, respetivamente, assumiu-se desde cedo como um dos talentos da sua geração, tendo sido premiado e distinguido em vários concursos, destacando-se, especialmente, o 1º lugar no “Prémio Jovens Músicos”, Nível Superior. 

Sucederam-se concertos enquanto solista com a Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica da Madeira e Orquestra Gulbenkian sob a direção dos maestros José Ferreira Lobo, Pedro Neves, Pedro Amaral, Cesário Costa e Pedro Carneiro e apresentações nas mais importantes salas portuguesas como o Coliseu do Porto, Teatro Rivoli, Casa da Música, Centro Cultural de Belém ou Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. 

A descoberta da viola braguesa – um dos muitos cordofones tradicionais portugueses –, o fascínio pelas suas características tímbricas e o potencial inexplorado deste instrumento desencadearam uma metamorfose. Provocaram uma urgência poética que o levou a investigar e compor música para esta viola que surge do natural encontro entre os mundos da música erudita e música tradicional portuguesa, inovando na abordagem técnica e estética, criando um repertório próprio para este cordofone. O álbum de estreia ‘por onde fica a primavera’ foi criado e registado em Serpa, no Musibéria, e editado pela ‘Respirar de Ouvido’, em 2020. 

Em 2021 criou e gravou, a convite do Turismo do Porto e Norte de Portugal, a banda sonora para o vídeo promocional “quando o Norte desperta”, para viola amarantina/viola braguesa. 

Para viola braguesa e ensemble de guitarras compôs “toda a terra é caminho, todo o chão é pasto”, estreada pela Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho e pelo próprio, sob a direção do maestro Rui Gama.  

Nasceu ainda nesse ano “a urtiga“, um projeto de música e poesia original, em duo com João Almeida, que explora o formato canção – um híbrido entre a música de câmara erudita e o imaginário do cantautor. Em 2023 lançaram o seu primeiro disco intitulado “à procura da essência da cebola“. 

Em 2023 estreou a versão da obra “Sofomania in Senatus” do compositor Hugo Correia, para viola braguesa, sintetizador e orquestra, acompanhado pela Orquestra de Sopros da Academia de Música de Chaves, sob a direção do maestro Luciano Pereira. 

Usa uma Viola Braguesa do construtor Diogo Valente